Imagine um buraco de poço.
É muito profundo, e escuro lá dentro.
Quem pisa em falso e nele cai
Encontra facilidade para permanecer.
Imagine um buraco de poço.
Com pregas e armas que impedem
Que a pessoa que cai seja resgatada
Por qualquer outra de fora.
Imagine um poço.
Rodeado por árvores e flores da acomodação
Parece atraente por fora
Mas é triste por dentro.
Imagine um buraco no chão.
Cujas paredes fazem escorrer um óleo negro
Que nunca enche o buraco,
Mas dificulta muito a escalada.
Sua conformação
Entrega quem cai a sua própria sorte
De escolhas,
E de sofrimento.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
e não é que foi?
ResponderExcluir