sexta-feira, 1 de abril de 2011

31 de abril

31 de abril

Depois do que aconteceu, já não sei se consigo me reconectar ao passado. Minha cabeça está tão cheia de gritos, minha boca coça em pensamentos e eu sou subitamente apanhado por uma vontade enorme de correr para os seus braços.

31 de abril agora é ontem. E o ontem já passou. Hoje comemora-se a verdade, aquela que nós (re)começamos a construir a um ano. Hoje podemos pensar em uma espiral ascendente que atingiu seu novo nível, o que eu achava meio impossível até então.

O meu presente urge ser tocado. Como você me encosta palavras como aquelas e quer que eu faça meus exercícios de matemática? Acariciar daquele jeito deveria ser crime. E eu deveria ser preso.

Mas eu faço bem a minha lição. Compareci à rua Alcides Rossini, como combinado. Posso dizer, sem a cara queimar, que gosto de ser um criminoso. Que cara de pau.

Mas, sério, explodo de felicidade. Aladin foi uma maravilhosa lembrança, que vem significar, mais uma vez, que os sonhos e o pragmatismo têm esperança de conciliação.

Amor.

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